terça-feira, 7 de outubro de 2008

Como se pensa que tudo começou...


Uma das teorias científicas mais aceite para explicar a origem do universo é a teoria do Big-Bang ou da Grande Explosão.

Em 1916 Albert Einstein publicou a teoria da relatividade, onde dizia que o universo estaria a expandir-se ou então a contraír-se, contrariando a ideia de que o universo seria estático ou inerte, aceite até então.

A partir daí, diversas pesquisas foram feitas com a ajuda de telescópios, e os cientistas puderam deduzir que o universo realmente se expandia, porém de modo ordeiro. Para entendermos a ideia do Big-Bang devemos fazer o caminho contrário. Ou seja, se ao invés de o universo se expandir a todo momento, ele fosse contraído.

Todo o universo convergiria, até voltarmos a um único ponto de origem, o ponto inicial de matéria.

Há uns 15 a 20 bilhões de anos atrás o universo não existia, nem o espaço vazio, nem mesmo o tempo.

Tudo o que havia era uma esfera extremamente pequena, do tamanho da ponta de uma agulha. E esse pontinho há cerca de 18 bilhões de anos teria explodido formando o universo actual.

Essa explosão aconteceu numa fracção de segundos, expandindo o universo a uma velocidade muito superior à da luz.

Essa explosão causou a expansão do universo, a qual é observada até aos dias actuais, o que traz grandes reforços para a teoria do Big-Bang. Após o Big-Bang e a partir da matéria proveniente dele, foram-se formando as constelações. Os planetas formaram-se a partir de restos da nuvem cósmica que surgiram após a grande explosão.

Mas, apesar de ser uma tendência investir na teoria do Big-Bang, temos de considerar que o argumento que o suporta possa ser um fenómeno regional. Ou seja, essa expansão está a acontecer apenas nos limites observáveis do universo, até ao alcance do mais potente telescópio, o Hubble. Diante disso existe a possibilidade desse fenómeno não atender todo o universo.

Nesse caso, o que até hoje foi observado seria somente um processo de dilatação regional de causa ainda desconhecida.

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