Supõe-se que os oceanos e os continentes já existiam há cerca de 3800 milhões de anos. A condensação do vapor de água arrastou consigo grande parte de Dióxido de Carbono da atmosfera, e este reagiu com as rochas existentes, formando os carbonatos, componentes das rochas sedimentares.
Nesta época da história da Terra, o oxigénio ainda não existia na Terra. Apesar disso, vários factores contribuíram para o desenvolvimento progressivo deste. Nesta altura, as radiações ultravioletas solares atingiam a superfície terrestre, interactuando com as moléculas aí existentes. Crê-se que um dos efeitos dessas radiações foi a “ruptura” de algumas moléculas de água, com formação de Hidrogénio e Oxigénio:
2H2O à 2H2 + O2
As moléculas de Hidrogénio escaparam para o espaço. Quanto ao Oxigénio, foi fixado inicialmente pelo Ferro e outros metais, formando os respectivos dióxidos e só mais tarde, há cerca de 2100 a 2300 milhões de anos, começou a ser libertado para a atmosfera.
O aparecimento de organismos vivos capazes de realizar a fotossíntese (processo fundamental na regulação do teor em Dióxido de Carbono) foi decisivo para este facto.
Considera-se hoje que este Oxigénio foi fundamental para a formação do oxigénio atmosférico.
Assim há cerca de 2100 milhões de anos:
- Já só havia vestígios de Dióxido de Carbono e vapor de água na atmosfera;
- O Oxigénio começou a libertar-se para a atmosfera;
- O Azoto continuou a ser o componente principal da atmosfera terrestre.