terça-feira, 28 de outubro de 2008

Planetas

Pois bem, depois de uma semana de ausência voltamos a postar uma nova mensagem. Desta vez vamos falar sobre os denominados Planetas principais do Sistema Solar.
Planeta, como definido pela União Astronómica Internacional (IAU), é um corpo celeste orbitando uma estrela ou restos estelares que tem massa suficiente para haver rotação em torno de si (através da gravidade) e tendo, ainda, limpo a vizinhança da sua órbita.
Deixamos agora uma tabela e uma imagem seguida de uma legenda que vos proporciona uma ideia aproximada do tamanho dos planetas do Sistema Solar:








Gráfico a representar o tamanho em escala aproximada dos planetas do sistema solar, mas não a distância. Uma parte do disco solar é visível no topo. Legendas:
1=Mercúrio
2=Vênus
3=Terra
4=Marte
5=Júpiter
6=Saturno
7=Urano
8=Netuno

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Um pequeno desvio ao tema...

Bem, como a criação deste blog se enquadra no âmbito da disciplina de Geologia, achamos por bem divulgar o que os nossos colegas da turma andam a desenvolver. O vídeo abaixo, é de um grupo que está a desenvolver os limites entre placas. Para demostrarem fizeram uma animação muito original para demostrar e para compreendermos o desejado (compreender o que ocorre no choque entre placas). Ora vejam:



Deixamos agora uma explicação deste fenómeno geológico:

Quando a colisão ocorre entre uma placa oceânica e uma placa continental, geralmente a placa oceânica (mais densa) mergulha sob a placa continental, formando uma zona de subducção. Como consequência, vai ocorrer metamorfismo de alta pressão e elevação da temperatura, pelo que ocorre fusão e ascensão de fluidos magmáticos. A crusta continental é bastante mais espessa que a oceânica e, aquando da subducção, pode ocorrer dobramento da crosta continental que sofre um espessamento acompanhado por metamorfismo regional. Nas zonas mais profundas da crusta continental pode ocorrer fusão parcial, da qual resultam magmas graníticos. Estes podem misturar-se com os magmas basálticos (formados a maior profundidade) e com os intermédios (formados por diferenciação magmática), pelo que nestas zonas pode existir uma grande diversidade química e litológica de vulcanismo e plutonismo (formação de rochas ígneas em profundidade). Nestes limites formam-se arcos magmáticos continentais, ou arcos vulcânicos, ocorrendo sempre orogenia, como no caso dos Andes na América do Sul (encontro das Placa Sul-americana e a de Placa de Nazsca).

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Do Big-Bang ao sistema solar...

Para quem não se deu ao trabalho de ler os nossos posts, deixamos aqui um vídeo que vos dissipará as vossas dúvidas por completo...





P.S- Se por ventura não conseguir visualizar o vídeo, temos pena...(deixem um comentário a informar-nos para tentarmos resolver o problema.

À 4,5 biliões de anos foi assim...ou assim se pensa...

Ainda não se sabe, ao certo, como o sistema solar foi formado. Existem várias teorias, mas apenas uma é actualmente aceite. Trata-se da Teoria Nebular ou Hipótese Nebular.

O Sol teve origem numa Nebulosa. Esta terá entrado em colapso gravitacional (as partículas da Nébula começaram a juntar-se e a comprimir-se). Isto provoca o aumento da atracção gravitacional que por sua vez faz com que mais matéria se junte e vice-versa!

Devido à compressão, o centro da Nebulosa aquece e começa a brilhar. Está formado o Proto-Sol. Por esta altura deixaríamos de ter um amontoado desorganizado de gás e poeiras e ficaríamos com uma estructura discóidal com um adensamento no centro. Aí a acumulação de matéria continua, o que vai dar origem ao início de reacções nucleares que permitem assim à estrela recém-formada resistir à pressão gravitacional.

O gás e a poeira restantes começam a aglomerar-se em pequenas zonas em volta da estrela formando os planetesimais ( rochas de pequeno tamanho ) que por sua vez se aglomeraram para formar os proto-planetas ( planetas primitivos ). Na zona mais perto do Sol, onde as temperaturas eram mais elevadas, ocorreu condensação de matéria que levou à formação dos planetas telúricos, terrestres ou interiores. Na área mais afastada, onde a temperatura era menor, ocorreu condensação de matéria mais semelhante à da estrela formando os planetas gasosos, gigantes ou exteriores.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Galáxias..

A formação de galáxias é uma das áreas de investigação mais activas da astrofísica. Entretanto, há algumas idéias que já são amplamente aceites.

O que se pensa actualmente, é que a formação de galáxias procede diretamente das teorias de formação de estruturas, logo após o Big Bang. As simulações de N-corpos também tem tentado fazer previsões sobre os tipos de estruturas, as morfologias e a distribuição de galáxias que observamos actualmente no nosso Universo.



Galáxias são colecções de bilhões de estrelas; a Via Láctea, que é a nossa é um exemplo típico. Estrelas, gás e poeira interestelar orbitam no centro da galáxia devido à atracção gravitacional de todas as outras estrelas. Gerações de estrelas nascem a partir do gás que se condensa dentro de regiões chamadas nuvens moleculares gigantes e, por vezes, estrelas formam-se dentro de aglomerados estelares. Quando uma estrela chega ao fim da sua evolução, pode devolver muito do seu gás para o meio interestelar, que será a fonte de uma nova geração de estrelas. Podemos ver as Galáxias como sistemas que transformam gás em estrelas e vice-versa.

Quando nós olhamos para uma galáxia, a luz que vemos vem de duas fontes. Primeiro, vemos a luz de bilhões de estrelas; como a maioria das galáxias está muito distante, não vemos as estrelas individualmente – apenas a luz difusa combinada de todas elas. Em segundo lugar, vemos luz fluorescente emitida pelo gás ionizado por estrelas quentes e luminosas. Estas nuvens de gás brilhantes assinalam os locais em que se encontram estrelas recém-nascidas.

Comparadas com o Sistema Solar, as galáxias são imensas. Viajando à velocidade da luz, precisavamos de cerca de 2 segundos para ir da Terra a Lua e cerca de 5 horas e meia para ir do Sol até Plutão. Levaria 25 mil anos para ir do centro da Via Láctea até a posição do Sol. A Via Láctea tem mais de 100 bilhões de estrelas, mas as estrelas estão tão distantes umas das outras que quase nunca se chocam. Até mesmo o facto de duas estrelas passarem perto uma da outra já é extremamente raro . Como as estrelas raramente interagem entre si,as órbitas ao redor da galáxia dificilmente mudam. As órbitas das estrelas refletem o movimento do gás a partir do qual foram formadas. Portanto, a forma de uma galáxia conta-nos as condições em que foram formadas – a menos que a galáxia tenha sofrido uma colisão.

As 3 classes fundamentais das Galáxias:

- Éliptícas



-Espírais



-Irregulares




Esperamos que com este post você, que é uma pessoa de elevada qualidade visto que está a ler este blog, fique a compreender melhor as Galáxias desde a sua formação até a actualidade.




PS- Se tiverem alguma correcção, duvida ou sugestão avisem...

terça-feira, 7 de outubro de 2008

A descoberta...

Afinal Portugal sempre tem uma bandeira no espaço...



Como se pensa que tudo começou...


Uma das teorias científicas mais aceite para explicar a origem do universo é a teoria do Big-Bang ou da Grande Explosão.

Em 1916 Albert Einstein publicou a teoria da relatividade, onde dizia que o universo estaria a expandir-se ou então a contraír-se, contrariando a ideia de que o universo seria estático ou inerte, aceite até então.

A partir daí, diversas pesquisas foram feitas com a ajuda de telescópios, e os cientistas puderam deduzir que o universo realmente se expandia, porém de modo ordeiro. Para entendermos a ideia do Big-Bang devemos fazer o caminho contrário. Ou seja, se ao invés de o universo se expandir a todo momento, ele fosse contraído.

Todo o universo convergiria, até voltarmos a um único ponto de origem, o ponto inicial de matéria.

Há uns 15 a 20 bilhões de anos atrás o universo não existia, nem o espaço vazio, nem mesmo o tempo.

Tudo o que havia era uma esfera extremamente pequena, do tamanho da ponta de uma agulha. E esse pontinho há cerca de 18 bilhões de anos teria explodido formando o universo actual.

Essa explosão aconteceu numa fracção de segundos, expandindo o universo a uma velocidade muito superior à da luz.

Essa explosão causou a expansão do universo, a qual é observada até aos dias actuais, o que traz grandes reforços para a teoria do Big-Bang. Após o Big-Bang e a partir da matéria proveniente dele, foram-se formando as constelações. Os planetas formaram-se a partir de restos da nuvem cósmica que surgiram após a grande explosão.

Mas, apesar de ser uma tendência investir na teoria do Big-Bang, temos de considerar que o argumento que o suporta possa ser um fenómeno regional. Ou seja, essa expansão está a acontecer apenas nos limites observáveis do universo, até ao alcance do mais potente telescópio, o Hubble. Diante disso existe a possibilidade desse fenómeno não atender todo o universo.

Nesse caso, o que até hoje foi observado seria somente um processo de dilatação regional de causa ainda desconhecida.